'Deus te dê o descanso eterno', postou filha presa por mandar matar pai, três dias após o crime


 

Em mensagem publicada nas redes sociais, três dias após a morte do produtor rural Paulo Sergio de Freitas Miranda, de 57 anos, Dayane Claudino Miranda Marcos, filha da vítima e suspeita de ser uma das mandantes do crime, chegou a se despedir do pai com fotos e mensagem de luto. Na ocasião, amigos de Dayane chegaram a escrever palavras de conforto.

“Luto pai! Quero lembrar de vc assim, que Deus te dê o descanso eterno”, (sic), escreveu a mulher que foi presa, nesta quinta-feira (18), dias após o marido, Tiago da Rosa Marcos, ser preso. Já a publicação foi feita no dia 26 de setembro.

Com mais de 400 comentários, a mensagem postada por Dayane recebeu apoio e comoção de diversas pessoas. Em um deles, uma amiga da rede social chegou a pedir paciência para a família da vítima, ressaltando que a justiça seria feita. “Tenham calma, a justiça do homem falha mas a de Deus nunca”.

Já nesta sexta-feira (19), um dia após a prisão do casal, os comentários passaram a ser de pessoas indignadas com o suposto envolvimento da própria filha e do genro do produtor rural.

“Inteligente, linda... e agora cúmplice de um assassinato”, escreveu uma das pessoas. Outra internauta destacou que “as aparências enganam”, enquanto uma terceira pessoa demonstra indignação pelo crime. “Que nojo! Como tem coragem?”, questiona.

Tiago e Dayane, apontados pela polícia como mandantes do assassinato de produtor rural em MS — Foto: Foto: Redes Sociais


O caso

O homicídio aconteceu em Naviraí, a 342 km de Campo Grande. Segundo as investigações da Polícia Civil, Paulo Sergio de Freitas Miranda, de 57 anos, teve a morte encomendada por Dayane e Tiago, que estariam com problemas financeiros e desejavam receber a herança da família. Além de Paulo, a esposa dele e mãe da suspeita de ser mandante, também seria alvo do crime.

Segundo outra filha da vítima, Nathaliê Claudino Miranda, 21 anos, a irmã estava afastada dos pais, desde agosto de 2020, devido a problemas familiares.


“A gente já imaginava que fosse o marido da minha irmã, mas não imaginava que ela tivesse envolvimento. Só que conforme tudo foi acontecendo, quando eles chegaram no hospital, sabe quando você vai sentindo as pessoas? Eu fui observando muito minha irmã e ficamos desconfiados. E quando o marido dela foi preso, a gente achou que ela teria outra postura, mas ela continuava do lado dele”, explica Nathaliê.

A família morava anteriormente em Guaíra, no estado do Paraná, onde a irmã continuava residindo, mas há 5 anos decidiram se mudar para Naviraí, no interior de Mato Grosso do Sul. Thiago, genro da vítima, foi preso no dia 20 de outubro.


G1

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