Aumenta lista de nomeados por Paulo Câmara que foram derrotados nas eleições

Por 40 anos Queiroz foi deputado estadual, mas em 2018 não teve êxito ao concorrer por vaga na câmara federal.


Paulo Câmara. Foto: Felipe Rau / Estadão
O Governador Paulo Câmara (PSB) nomeou o ex-deputado estadual Enrique Queiroz (PR) para um cargo comissionado, lotado na Secretária Estadual de Desenvolvimento Agrário, a nomeação ocorre sem a necessidade de concurso, o ex-deputado vai cuidar da “articulação institucional” da Secretária.
Foto: Giro Mata Norte
Por 40 anos Queiroz foi deputado estadual, mas em 2018 não teve êxito ao concorrer por vaga na câmara federal, não obtendo votos suficientes.
Em dezembro a Assembleia Legislativa em sessão solene, foi realizada uma homenagem pelos 40 anos de mandatos de Queiroz, a proposta foi do presidente da câmara Eriberto Medeiros (PP).
E assim aumenta a longa lista de “alocados” pelo governo do estado, de candidatos derrotados nas eleições, Enrique Queiroz é mais um.
Foram nomeados em março; Yves Ribeiro (PSB),  Ex -prefeito de Paulista, Itapissuma e Igarassu, assim como Cal Volia ,ex- prefeito de Itapissuma.
Outros políticos também ganharam cargos comissionados, exemplo dos ex-prefeitos Ferdinando Lima de Carvalho (PSD), de Parnamirim; Luciano Torres Martins (PSB), de Ingazeira, Paulo Tadeu Guedes Estilista (PSB), de Vicência; Antônio Auricélio Menezes Torres (PSB), de Cabrobó; Fabinho Rufino (PSB) de Bom Jardim; Daniel Alves de Lima (PSB) de Chã Grande; José Tavares Quental (PSB), de Condado, além de muitos outros.
O Deputado Estadual Álvaro Porto (PTB) em 2017, já havia denunciado suposto uso eleitoral de cargos comissionados para ex-prefeitos. O espaço dado pelo governador a seus aliados foi muito criticado pelo oposicionista.
“Queremos e merecemos saber quando o governo vai deixar de culpar a crise pela sua ineficiência ao mesmo tempo em que superlota a máquina para formar palanque para 2018”, defendeu Álvaro Porto.
O deputado ainda afirmou que a base aliada do governo tentava naturalizar uma prática que há muito tempo era condenável na casa.
Os gastos com os aliados nomeados pelo governo, chagava em 2017 ao custo de R$ 2 milhões mensais, dinheiro vindo dos cofres públicos, segundo o deputado.

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